Policiais militares alegaram à época ‘resistência seguida de morte’, mas com a ajuda de um dos pais das vítimas, investigações da polícia civil mostraram que os garotos estavam desarmados e não trocaram tiros com os PMs

O relato de um ativista que apanhou de diversos PMs na última manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus, CPTM e Metrô: “Já estava imobilizado no chão e chegaram mais policiais… eu no chão sendo agredido por uns 8 policiais, diversas porradas, cassetetes na perna e na cabeça, uma bica nas costas e um PM pega um skate e bate no meu rosto”.

Sem o menor indício de violência ou vandalismo por parte dos ativistas àquela altura, a Polícia Militar resolveu acabar com a manifestação antes dela chegar ao fim do seu trajeto: bombas de gás e balas de borracha foram disparadas aleatoriamente, ferindo manifestantes e jornalistas; quatro pessoas foram detidas. Confira vídeo do momento do ataque

Como de praxe, a Polícia Militar de São Paulo acabou com mais um ato contra a tarifa nos transportes; mostrando total despreparo, policiais atacaram manifestantes e jornalistas desarmados com bombas de gás e bala de borracha; confira fotos e vídeos

A afirmação é de uma manifestante. Após ação da Polícia Militar em manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus e metrô no último dia 9, a ativista encarava o PM que teria lhe acertado com o cassetete quando um outro agente teria a provocado. Vídeo mostra o momento do ataque verbal. Por conta da qualidade do áudio, SSP informou que irá apurar o caso

Em fotomontagem, Polícia Militar ataca grupos que adotam a tática Black Bloc em protestos

Em onze meses, excluindo dezembro que não foi contabilizado ainda, a Polícia Militar provocou 816 mortes

A Polícia Militar da capital já adiantou que vai utilizar o pelotão especializado em artes marciais na manifestação convocada pelo Movimento Passe Livre; tropa de choque também estará presente e manifestantes serão revistados ainda na concentração

Comando da Polícia Militar anunciou que todos os manifestantes em ato do MPL, na próxima sexta-feira (9), serão abordados. “Isso é ilegal, não se pode revistar aleatoriamente as pessoas, sem que haja a suspeita de cometimento de um crime. Queremos saber a procedência de tal medida”, afirma defensor

Inspirados pelo movimento que irrompeu nos EUA contra a violência policial, milhares de jovens negros e negras saem às ruas, em São Paulo, protestando contra seu maior algoz, a Polícia Militar.