Investigação do MP contra Rogério Lins, candidato em Osasco, revela esquema de funcionários fantasmas
O site Diário do Centro do Mundo revelou que o Ministério Público investiga vereador e atual candidato à prefeitura por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. Documentação apreendida comprovaria que 12 dos 20 funcionários de seu gabinete não compareciam ao trabalho
Da Redação

O candidato à Prefeitura de Osasco, Rogério Lins, do PTN, virou pivô de um escândalo na reta final da campanha do segundo turno. Ele é acusado de participar de um esquema de corrupção com funcionários fantasmas, segundo o Ministério Público.
Há quatro meses, já foi expedido um mandado de busca e apreensão nos gabinetes de 11 vereadores acusados, entre eles o do candidato à Prefeitura. No dia da “visita do MP”, só 70 dos 500 funcionários da Câmara estavam trabalhando.
Na ocasião, o MP apreendeu documentação que apontariam indícios claros que de que ao menos 12 dos 20 funcionários de Lins seriam fantasmas.
O site DCM teve acesso ao processo que tramita no MP. Os documentos revelariam que os supostos funcionários ou preencheram a lista de ponto todos os dias sem comparecer ao trabalho, ou deixaram de registrar corretamente o ponto.
Na documentação apreendida no dia 9 de junho, alguns funcionários, incluindo os de Lins, já tinham assinado o ponto do dia 10 de junho.
Na acusação, consta que Lins é investigado por improbidade administrativa ao manter funcionários fantasmas dentro de seu gabinete.
Um dos funcionários de Lins investigados é Guilherme Fernandes de Lima, que é filho de Gelson de Lima, o coordenador da campanha do candidato.
Gelson foi braço direito do ex-deputado João Paulo Cunha do PT, condenado no escândalo do Mensalão.
Outro que é investigado é Sérgio Folha, o presidente da Câmara Municipal, também apoiador de Lins.
O escândalo está repercutindo imensamente na cidade porque o candidato Rogério Lins tem feito um discurso de renovação e vem afirmando que se eleito irá, entre outras coisas, moralizar a prefeitura e diminuir o número de cargos em comissão.
Para ler a reportagem na íntegra acesse o DCM.